Como iluminar um escritório de forma eficiente?

28-08-2017

O escritório é o cérebro de toda a empresa e o centro nevrálgico onde surgem todas as inovações. Onde reside o core business e onde se gere o crescimento do negócio. Mas como se pode desenhar um esquema de iluminação que aumente tanto a segurança como a eficiência deste espaço? Que factores se devem ter em conta para iluminar um ambiente de trabalho? Vamos explicar tudo.

Para conseguir um nível adequado de conforto visual num escritório, é imprescindível conseguir um equilíbrio entre a quantidade, a qualidade e a estabilidade da luz - sem reflexos, intermitência ou contrastes excessivos e com a máxima uniformidade possível.

Uma iluminação deficiente pode levar a problemas psicológicos como o cansaço excessivo ou mesmo a problemas físicos como posturas inadequadas que, a longo prazo, suscitam lesões musculares e de articulações. Para conseguir uma iluminação eficiente, há que ter em conta as exigências do ambiente em geral, bem como de cada pessoa em concreto:
  • A actividade profissional desempenhada em cada escritório.
  • As diferentes zonas a iluminar.
  • O número de postos de trabalho.
  • A qualidade da luz natural.
  • O consumo de energia induzido.
  • As leis vigentes e as normativas aplicáveis.

Níveis de iluminação exigidos

Em Portugal, os níveis mínimos de iluminação nos locais de trabalho são definidos pela Norma Europeia EN 12464:2002 e EN 12464:2011, seguindo os indicadores estabelecidos pela International Commission on Illumination - CIE. Estes níveis medem-se com um luxímetro e expressam-se em "lux", a unidade de iluminância gerada por um "lumen" (a unidade de fluxo luminoso) num metro quadrado de superfície. Níveis gerais segundo as exigências visuais:
  • Em zonas onde se executem tarefas de baixa exigência visual (manipulação de mercadoria, salas de máquinas...), os mínimos estabelecidos são de 100 lux.
  • Para exigências moderadas (armazéns de mobiliário, indústria em geral...), 200 lux.
  • Trabalhos de alta exigência visual (quem trabalha com computadores...), 500 lux.
  • E, finalmente, para exigências visuais muito altas (trabalhos de precisão, joalheria...), 1000 lux.
Níveis específicos segundo zonas e tarefas concretas dentro do escritório:
  • Mesas de trabalho administrativo: 400 a 700 lux.
  • Mesas de desenho: 600 a 1500 lux.
  • Salas de reuniões (iluminação geral): 200 a 350 lux.
  • Salas de reuniões (sobre a mesa): 400 a 700 lux.
  • Arquivos: 100 a 400 lux.
  • Zonas de passagem: 150 a 500 lux.


A luz natural

Uma fonte de luz natural não é necessariamente sinónimo de eficiência energética. Este tipo de luz não é adequada para trabalhar comodamente devido à sua falta de homogeneidade. A luz do sol não é controlável, muda constantemente de intensidade e os seus contraste acentuam a fadiga visual. É 100% recomendável combinar a luz artificial com a natural em ambientes de escritórios para garantir uma iluminação uniforme, combinando a luz directa e a indirecta. Os especialistas afirmam que a iluminação geral directa é a que melhor adaptação permite aos diferentes espaços de trabalho, incluindo elementos que desfoquem e unifiquem a luz, evitando, por exemplo, reflexos nos ecrãs dos computadores. As luminárias devem colocar-se de forma contínua, paralelas à direcção da visão. Devem também estar paralelas ao plano das janelas, sendo a disposição mais adequada para a conjugação com a luz natural. Para conseguir esta dupla exposição, devem utilizar-se diferentes tipos de soluções numa mesma aplicação: tubos de néon ou LEDs integrados no tecto, complementados com lâmpadas especializadas ou candeeiros de escritório.


Tipos de iluminação

Os tipos de iluminação são classificados de acordo com a distribuição do fluxo luminoso:
  • Iluminação directa: o fluxo luminoso é directo de cima a baixo.
  • Iluminação semi-directa: o fluxo luminoso é maioritariamente directo de cima a baixo (60-90%), mas também de baixo a cima (10-40%).
  • Iluminação mista (directa-indirecta): o fluxo luminoso está dividido equitativa e uniformemente (entre 40-60% cada).
  • Iluminação difusa: o fluxo luminoso está dividido equitativamente (entre 40-60% cada), mas de forma irregular.
  • Iluminação semi-indirecta: o fluxo luminoso é maioritariamente directo de baixo a cima (60-90%), mas também de cima a baixo (10-40%).
  • Iluminação indirecta: O rendimento é baixo e a visibilidade é pouco nítida, por falta do efeito de sombra. De baixo a cima (90-100%).
Há que ressalvar, uma vez mais, a importância de evitar o reflexo nos ecrãs e monitores do computadores, cada vez mais presentes nos escritórios de hoje em dia. Por isso é recomendável que se utilize uma iluminação o mais difusa possível, bem como situar as luminárias o mais alto possível. Para desenhar a iluminação em escritórios e espaços de trabalho, é recomendável combinar uma boa iluminação geral difusa - que proporcione um nível médio entre 200 e 300 lux - com uma iluminação pontual opcional segundo a função e as tarefas em questão. Apenas assim se conseguirá obter os níveis necessários de iluminação.


Iluminação LED nos escritórios

Cores e ambientes

O ângulo da luz não é o único aspecto a ter em conta aquando da planificação da iluminação de uma oficina. O controlo da temperatura de cor da luz é também de grande importância. O tom e a temperatura da luz constroem ambientes e induzem sensações e estados de ânimo, pelo que que este é um factor fundamental para garantir o bem-estar dos trabalhadores no seu posto, melhorando também o ambiente do local, o rendimento e a produtividade. No que toca a iluminação de escritórios, o mais indicado é trabalhar entre os 3000 e os 4000 graus Kelvin, procurando um equilíbrio entre os tons quentes, neutros e frios. Desta forma é possível obter uma maior comodidade visual, dependendo do tipo de actividade a realizar em cada espaço.

Escala de graus Kelvin - Temperatura de cor da luz

É também recomendável que se evite a monotonia ou o excesso de homogeneidade de um ambiente. Para tal pode utilizar-se, por exemplo, um tom de luz para a iluminação geral e outro diferente para a iluminação pontual sobre cada mesa.


Eficiência e responsabilidade

Actualmente, um dos factores a considerar aquando da planificação de um projecto de iluminação é, sem dúvida, o económico. Seja o custo da implementação e instalação, a poupança energética, a durabilidade das luminárias, a redução dos custos de manutenção ou a optimização do uso. Os actuais sistemas de iluminação LED são a melhor solução para instalações em escritórios, pois o seu alto rendimento e qualidade resultam em melhor funcionalidade e poupança substancial, principalmente na manutenção e no consumo. Para além disso, o desenho e o desempenho das luminárias LED colmatam cada vez mais as necessidades dos trabalhadores. Seja melhorando a ergonomia visual, oferecendo uma ampla gama de temperaturas de cor e de formatos para múltiplas aplicações, ou mesmo possibilidade de regulação e integração no espaço...


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